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Posted by : C.Rios
15 de dez. de 2011
A maioria dos desenhistas, quando vão criar suas historias, recorrem a um "Mundo Fantasioso" criado para que sua historia caia no contexto perfeito para ela. Isso é algo normal e, claro, muito usado, mas o problema é introduzir essa nova realidade aos leitores sem abusar de narrações ou deixar o leitor confuso por falta de introdução. Por isso alguns optam por um mundo fantasioso que é similar ao "mundo real".
Para quem opta por esse novo universo parecido com o nosso acaba não tendo tanta liberdade para poder misturar culturas e introduzir uma nova onda de informações que poderiam empolgar o leitor. Mas tem a vantagem de centrar mais em sua historia do que ficar explicando cada detalhe desses novos cenários. Esse tipo é mais recomendado para historia fantasiosas que o autor aposta tudo em seus personagens e no decorrer da historia.
Para quem não quer abrir mão das vantagens do "mundo real" e ainda assim tem um roteiro que depende de mais fantasia, pode apostar em universos ou mundos diferentes, como o Tite Kubo fez. O lado ruim disso é achar um modo de explicar como o protagonista pode passar de um lado para o outro.
No caso de um mundo todo fantasioso a pessoa pode se inspirar em elementos do mundo real. A maioria dos mangakas japas preferem usar elementos da literatura Arcádia¹, ou seja, valoriza a natureza para compor sua historia. Podemos ver bem isso em One Piece e Naruto. Isso possibilita que você misture objetos da realidade com coisas criadas ou antigas. Uma estética que demonstra bem isso é a Steampunk, que mistura um pouco de ficção cientifica com fantasia.
Postado por: C.Rios 17/12/11
Mto bom o Post.Eu opto sempre por criar um mundo igual o nosso e aproveitar as vantagens dele.
ResponderExcluir" Mas tem a vantagem de centrar mais em sua historia do que ficar explicando cada detalhe desses novos cenários.!"
ResponderExcluirAcho que quando o autor introduz um novo cenário e novos elementos nunca visto ele tem mais do que a a obrigação de explicar para o leitor.Novos mundos novas armas e novos estilos de governo merecem ser explicados para que o leitor não fique confuso no decorrer da estória.
Imagine:
"Olha Daniel vamos para siegfold para participar do torneio de thorácia que preserva as leis de Glunchyn e ganhar os npvos keydarks que o próprio Luvirith fez!"
Imagine a confusão que você vai ter!Dados muitos importantes e que sempre serão citados na estória devem ser explicados primeiros,o resto vai se complementando.
No caso acho que sua descrição vale mais para o mundo real,ou seja o contrário do que disse,por que o leitor já conhece aquilo ali,aquele governo,esses estilos de viver etc.
No mais,gostei do post!
No caso da parte que você pegou eu estava me referindo ao mundo mais parecido com o nosso sem muitos aspectos fantasiosos:
ResponderExcluir"Para quem opta por esse novo universo parecido com o nosso acaba não tendo tanta liberdade para poder misturar culturas e introduzir uma nova onda de informações que poderiam empolgar o leitor. Mas tem a vantagem de centrar mais em sua historia do que ficar explicando cada detalhe desses novos cenários. "
Porque nesse caso já estariamos acostumados com coisas mais do cotidiano e não ""Olha Daniel vamos para siegfold para participar do torneio de thorácia que preserva as leis de Glunchyn e ganhar os npvos keydarks que o próprio Luvirith fez!"
Esse é um exemplo de um mundo fantasioso com novas nomeclaturas.